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Quem é Malala?

Malala Yousafzai

Graduada em Filosofia, Política e Economia pela universidade de Oxford. Ativista pela educação e pelos direitos das mulheres, escritora, fundadora do Malala Fund, uma ONG que ajuda jovens garotas fora da escola. Jovem paquistanesa que aos 15 anos foi vítima de um atentado por defender o direito das meninas de ir à escola. Com 17 anos, foi a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.

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Sobre Benilda Brito 

Coordenadora e idealizadora do projeto

Integrante da Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil

Pedagoga, Mestre em Gestão Social/Administração pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Pós-graduação em Psicopedagogia e Recursos Públicos. É ativista dos Movimentos feminista e Negro desde a década de 80. Participa do N´zinga - Coletivo de Mulheres Negras de Belo Horizonte. Integrante titular na Plataforma DHESCA (Direitos Humanos, Econômicos, Sociais e Ambientais). Membro titular do Grupo Assessor da Sociedade Civil da ONU Mulheres. Atuou como Coordenadora do Programa de
Direitos Humanos do ODARA - Instituto da Mulher Negra em Salvador - BA, Integra a Executiva do FOPIR - Fórum Permanente de Igualdade Racial é ativista da Malala Fund Education Champions Network, para garantia das meninas na escola. Palestrante e consultora em ambientes corporativos, promovendo diálogos acerca das questões étnico- raciais e diversidade interna nas empresas.

NEA ONNIM NO SUA A OHU

Motivação

Para incentivar a continuidade ou o despertar para uma luta diária, estamos imbuídas de outros tantos valores ancestrais, como a memória, a ancestralidade, identidade, a circularidade. Ao olhar para frente, sem esquecer as que nos antecederam, assim como o Adinkra Sankofa, nos encontramos numa corrida desleal onde somos submetidas às regras, ritmos e práticas injustas e desumanas. Por isso, julgo fundamental repensar os caminhos possíveis de superação dessa crise e de construção de um futuro que não seja a “volta à normalidade” da exploração, do racismo, do machismo, do patriarcado, da lgbtfobia. A “normalidade” da opressão e da desigualdade, eis algo que exige, em primeiro lugar, (re) conhecer e (re) aprender com as experiências, vivências, consciências e subjetividades que emergem no/do tecido social.





 

 

 

 

 

 

 

 

 

Projeto Mandacaru Malala promove III Workshop com foco na Rede parceira Nordeste contra a Evasão/Expulsão escolar das meninas. 

 

      A evasão/expulsão escolar é uma problemática social cercado por complexos fatores como: gravidez, uso abusivo de drogas, exploração sexual infantil, trabalho infantil, fome, falta de estruturas adequadas nas instituições educacionais, má gestão pública e dentre tantos outros pontos que ameaçam constantemente o direito a uma educação de qualidade para crianças e jovens de todo território brasileiro. No entanto a região do Nordeste representa neste cenário caótico dados ainda mais alarmantes que as outras regiões brasileira (10.1% no ensino médio e 2,5% ensino fundamental, dados levantados pelo INESC), nos últimos anos principalmente entre o período de 2020 à 2022 que marca o surto da pandemia de COVID-19 esses números tomaram proporções maiores que nos anos anteriores, dados esses estarrecedores quando nós referimos aos territórios afastados dos centros urbanos pois  são eles os que mais sofrem com toda forma de abandono e descaso educacional dos nossos governantes.
 

      Durante mês de maio/2022 a equipe do Mandacaru Malala visitou 8 Estados do Nordeste (Piauí, Bahia, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceara e Pernambuco) para melhor analisar/compreender a partir do processo de escuta que foi realizado com  as/os secretári@s de educação, professores, estudantes, lideranças quilombolas e indígenas, responsáveis pelos CRAS e entre outros agentes que fazem parte da rede educacional dos municípios visitados, de que modo estes respectivos atores tem buscado ações que possibilite estruturar um novo cenário onde nossas crianças e jovens tenham seus direitos resguardos desde seu acesso, permanência e sucesso a uma educação plena e de qualidade.
 

       E com esse intuito de ampliar, fortalecer e consolidar a Rede de Proteção pela Educação que no ultimo ano foi construída por meio de encontros tantos virtuais quanto presencial, que o projeto Mandacaru Malala estará promovendo o seu III Workshop “Consolidando a Rede de Enfrentamento a Evasão do Nordeste” e o lançamento do documentário produzido pelo projeto durante a sua imersão no campo, este evento acontecerá de modo virtual e será transmitido pelo canal do Youtube do Mandacaru Malala no dia 01 de Setembro das 14:00h às 17:00h.

       
       Essa iniciativa vai renuir a Ativista pela Educação da Rede Malala Brasil e Coordenadora do projeto Benilda Brito, a representante Maíra Martins do Fundo Malala Brasil, a professora Francisca Soares de Granito-PE; a estudante Evilyn da comunidade Massacará da etnia Kaimbé; a estudante Eduarda Moreira Presidenta do Projeto da Associação As Karolina de Exu-PE; o secretário de educação e professor Lutemberg Medeiros de Senador Eloi de Souza/RN; a professora quilombola da comunidade do Tupete, Jane Cleide de Canapi-AL, a estudante e ativista Maranhese Ialodê, Bia Diniz; o professor e Secretário Municipal de Educação do município de Capitão Gervásio de Oliveira-PI, Enivá França; o professor do município de Santa Inês-PB, Anderson Dutra e a professora e coordenadora da rede pública Maria Rosangela. 

 

Junt@s pela garantia do Acesso, Permanência e Sucesso de uma Educação de Qualidade para nossas Crianças e Jovens!
 

Carta Compromisso pelo Direito à Educação nas Eleições 2022

Acesso à Carta Compromisso via: https://campanha.org.br/acervo/carta-compromisso-pelo-direito-a-educacao-nas-eleicoes-2022/

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Rede de Ativistas do Fundo Malala no Brasil incentiva meninas a tirarem título de eleitora

Prazo para jovens de 16 e 17 anos obterem o título de eleitor e poderem votar nas eleições gerais deste ano acaba em 4 de maio; ação é parte da campanha #MeninasDecidem, lançada pela Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil 

 

A Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil se mobiliza para incentivar meninas brasileiras a se registrarem e votarem nas eleições gerais deste ano, por meio da campanha #MeninasDecidem. O grupo de 11 educadores e educadoras brasileiras integra a Education Champion Network, rede global de ativistas presente em oito países, incluindo o Brasil, que recebe apoio do Fundo Malala para promover a educação pública de qualidade às meninas.

 

Entidades e ativistas se articulam para mobilizar milhões de meninas brasileiras de 16 e 17 anos a reconhecerem seus direitos eleitorais e exercerem o voto. O prazo para obtenção do título de eleitor é até 4 de maio.

 

A ação se soma a diversos esforços feitos por movimentos sociais e a classe artística para reverter a baixa adesão do registro eleitoral aos 16 e 17 anos, quando o voto ainda não é obrigatório.

 

Para o voto facultativo, estão aptas/os as/os adolescentes que irão completar 16 anos até 2 de outubro de 2022. Ou seja, jovens de 15 anos que se encaixam nesse perfil também podem votar nestas eleições. A obtenção do título pode ser feita no site da Justiça Eleitoral.

 

Dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostram que o número de jovens entre 15 e 17 anos com novos títulos cresceu mais de 45%, chegando a 290.783 em março. Mas só 1 a cada 5 adolescentes entre 15 e 17 anos têm o documento, segundo o jornal Folha de S.Paulo. São cerca de um milhão de jovens com título.

 

A Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil vai produzir conteúdos que incentivem o registro e facilitem a compreensão do processo de registro eleitoral – que pode ser feito totalmente online e em poucos minutos. Professoras e professores também serão sensibilizados para chamar a atenção de suas alunas para a importância do voto.

 

Sobre a Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala

 

Inspirado pelas raízes de Malala e Ziauddin Yousafzai como ativistas locais no Paquistão, o Fundo Malala estabeleceu em 2017 a Rede de Ativistas pela Educação (Education Champion Network) para investir, apoiar o desenvolvimento profissional e dar visibilidade ao trabalho de mais de 80 educadores de oito países que trabalham a nível local, nacional e global em defesa de mais recursos e mudanças políticas necessárias para garantir educação secundária a todas as meninas. Membros da Rede recebem suporte para a implementação de projetos ambiciosos em seus países e participam de campanhas para eliminar as barreiras que impedem meninas de ter acesso à educação escolar de qualidade. O Fundo Malala apoia educadores no Afeganistão, Brasil, Etiópia, Índia, Líbano, Nigéria, Paquistão e Turquia. No Brasil, a Rede é formada por 11 educadores e educadoras dedicadas a construir esforços coletivos pela educação escolar de qualidade nas regiões do país onde a maioria das meninas não frequenta o ensino secundário, com foco em meninas negras, indígenas e quilombolas. Saiba mais sobre a Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil aqui (em inglês).

 

No Brasil, a Rede é integrada por representantes das seguintes entidades: Ação Educativa, ANAÍ, Campanha Nacional pelo Direito à Educação, CENDHEC, Centro das Mulheres do Cabo (CMC), Centro de Cultura Luiz Freire (CCLF), CONAQ, Geledés, INESC, Redes da Maré e o Projeto Mandacaru/Malala. 

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA

 

Karina Gomes - Comunicação do Fundo Malala no Brasil

karina.gomes@malalafund.org | (11) 98849-7361

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Em semana de apagão de dados educacionais pelo Inep, mais de 80 entidades lançam nova versão do Manual Contra a Censura nas Escolas

Publicação apresenta orientações para educadores sobre como agir em casos de perseguição e censura;

 

Conteúdo inclui decisões recentes do STF que reforçam a inconstitucionalidade de leis inspiradas no movimento Escola sem Partido e o dever do Estado em abordar gênero e sexualidade nas escolas.

 

São Paulo, 22 de fevereiro de 2022 - Em resposta às intimidações, ameaças e notificações dirigidas a docentes e escolas e à escalada do autoritarismo no país, um grupo de mais de 80 entidades de educação e direitos humanos lança, nesta quarta-feira, 23 de fevereiro, uma nova versão do Manual de Defesa Contra a Censura nas Escolas. A publicação apresenta orientações jurídicas e estratégias político-pedagógicas em defesa da liberdade de aprender e de ensinar, baseadas em normas nacionais e internacionais e na jurisprudência brasileira.

 

“O Manual de Defesa Contra a Censura nas Escolas articula duas estratégias complementares: por um lado, fornece subsídios para que as comunidades escolares possam, em seu cotidiano, enfrentar as ameaças concretas ou anunciadas. Por outro,  valoriza o debate público sobre essas situações como forma de enfrentamento de um conflito social gerado pela manipulação das ideias”, explica a apresentação do material.

 

Lançada em 2018, a primeira versão do documento contou com mais de 150 mil downloads. Na nova versão, foram incluídas decisões recentes do Supremo Tribunal Federal que reforçam a inconstitucionalidade de leis inspiradas no movimento Escola sem Partido e o dever do Estado em abordar gênero e sexualidade nas escolas como forma de prevenir a violência doméstica e o abuso sexual contra crianças e adolescentes. 

 

A nova versão também apresenta estratégias de como responder a novos tipos de ameaças que têm sido promovidas por movimentos e grupos ultraconservadores contra comunidades escolares. Além disso, são esmiuçadas as alterações recentes de normativas nacionais e internacionais de direitos humanos, além de novas possibilidades no campo das estratégias jurídicas, políticas e pedagógicas de enfrentamento ao acirramento do autoritarismo na educação.

 

O lançamento ocorre na mesma semana em que microdados do Censo Escolar foram descartados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) com base na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Em nota de posicionamento, entidades, redes de pesquisa e movimentos sociais afirmam que o descarte é inadmissível, carece de fundamento legal e, como resultado, impede a avaliação e elaboração de políticas públicas que respondam às necessidades da população.

O Manual também está sendo lançado como forma de prevenção e enfrentamento de possíveis ataques às escolas, educadores, estudantes e famílias em um ano eleitoral dramático, marcado por ameaças diversas à democracia, desinformação e disputas acirradas.

 

Casos-modelo, seus desdobramentos e estratégias de defesa

 

O Manual, que pode ser baixado gratuitamente clicando aqui, descreve 19 casos-modelo baseados em situações reais, seus desdobramentos e estratégias jurídicas e político-pedagógicas que podem ser usadas por profissionais de educação.

 

Entre os casos, são apresentadas situações de ameaças pelo Poder Público, como a aprovação de legislações antigênero; a interferência do Legislativo ou Executivo nas instituições educacionais; o constrangimento de docentes por diretorias de ensino e a militarização de escolas públicas. São também abordados casos de ameaças por membros da própria comunidade escolar e de seu entorno, como a perseguição por meio de notificações extrajudiciais, a ocorrência de constrangimentos ao uso de nome social, a censura ao uso de linguagem neutra, a violação da laicidade e o cerceamento das discussões sobre racismo e do ensino – previsto em lei – das histórias e culturas indígena, africana e afro-brasileira em escolas públicas e privadas.

 

O Manual trata ainda do tema fortemente recorrente, mas pouco comentado, da autocensura, isto é, da interrupção da abordagem de gênero, raça e sexualidade nas escolas pelos próprios docentes em decorrência do pânico moral e do medo de perseguição decorrentes da atuação autoritária de movimentos ultraconservadores contra professores. 

 

Marcos legais nacionais, internacionais e decisões do Supremo Tribunal Federal

 

A primeira versão do Manual foi lançada no final de 2018 como parte de uma estratégia de incidência junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Corte julgasse um conjunto de ações que questionavam a constitucionalidade de leis de censura na educação.

 

Ao longo do ano de 2020, dez ações foram julgadas positivamente, reafirmando a inconstitucionalidade da censura e o dever do Estado em abordar as questões de gênero e sexualidade na Educação Básica como forma de prevenir o abuso sexual de crianças e adolescentes. As decisões reforçaram também que a ideia de neutralidade ideológica é antagônica ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, pilar constitucional da legislação educacional brasileira.

 

Outro aspecto importante referendado pelo STF foi a interpretação a respeito do lugar das famílias na gestão democrática da educação. Na compreensão da Corte, a participação das famílias na vida escolar de crianças e adolescentes é fundamental, mas  não pode ser usada como artifício para limitar o direito constitucional de crianças e adolescentes a uma educação que contemple várias visões de mundo, estimule a capacidade de refletir e de pesquisar a realidade e que prepare os e as estudantes para uma sociedade sempre mais complexa e desafiante.

 

“Muitas vezes, mobilizadas pelo desejo de proteção de suas filhas e filhos, algumas famílias acabam contribuindo para que crianças e adolescentes cresçam despreparados e vulneráveis para enfrentar o mundo e atuar conscientemente pela superação das desigualdades, discriminações e violências nas suas vidas e na sociedade brasileira”, destaca o Manual.

 

Articulação contra o Ultraconservadorismo na Educação

 

Com apoio do Fundo Malala, do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e da Defensoria Pública da União (DPU), a publicação é resultado do trabalho de uma ampla articulação de sociedade civil, que inclui organizações não governamentais e redes que atuam pelo direito humano à educação, entidades sindicais, associações científicas, redes de pesquisa, organizações vinculadas ao movimento feminista, negro e LGBTQI+, setores religiosos progressistas defensores da laicidade do Estado, coletivos políticos e órgãos públicos comprometidos com a defesa dos direitos humanos. Confira a lista completa de entidades signatárias:


 

Ação Educativa

Ação Educação Democrática

ABEH – Associação Brasileira de Pesquisa em Ensino de História

ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e IntersexosABIA – Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS

ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as

AGB – Associação dos Geógrafos Brasileiros

Agência Pressenza

Aliança Nacional LGBTI

ANAÍ – Associação Nacional de Ação Indigenista

ANAJUDH-LGBTI – Associação Nacional de Juristas pelos Direitos Humanos de LGBTI

Andes-SN – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior

Anfope – Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação

Anpae – Associação Nacional de Política e Administração da Educação

ANPEd – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação

Anpocs – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais

Anpof – Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia

Antra – Associação Nacional de Travestis e Transexuais

Articulação de Mulheres Negras Brasileiras

Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais

Campanha Nacional pelo Direito à Educação

Cedeca-CE – Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Ceará

Cedes – Centro de Estudos Educação e Sociedade

CENDHEC – Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social

Cenpec

Centro das Mulheres do Cabo

Centro de Cultura Professor Luiz Freire

Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza

CFEMEA – Centro Feminista de Estudos e Assessoria

Cidade Escola Aprendiz

Cladem – Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher

CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação

Coletivo de Advogad@s de Direitos Humanos

Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia

Comissão Pastoral da Terra

Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno

Conic – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs

CONTEE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino

Dom da Terra AfroLGBTI

Fineduca – Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação

Forumdir – Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras

Fórum Ecumênico ACT-Brasil

Gajop – Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares

Geledés – Instituto da Mulher Negra

GPTEC – Grupo de Pesquisa em Tecnologia, Educação e Cultura (IFRJ)

Grupo Dignidade

IDDH – Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos

Inesc – Instituto de Estudos Socioeconômicos

Instituto Alana

Instituto Pólis

Instituto Vladimir Herzog

Intervozes

Justiça Global

LAVITS – Rede Latinoamericana de Estudos em Tecnologia, Vigilância e Sociedade

Mais Diferenças – Educação e Cultura Inclusivas

Marcha das Mulheres Negras

Mirim Brasil

Movimento Humanista

Movimento Nacional em Defesa do Ensino Médio

MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

Núcleo de Consciência Negra – USP

NUDISEX – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Diversidade Sexual

Nzinga – Coletivo de Mulheres Negras de Belo Horizonte

Odara – Instituto da Mulher Negra

OLÉ/UFF – Observatório da Laicidade na Educação

Plataforma Dhesca Brasil

Professores contra o Escola sem Partido

Projeto Mandacaru Malala

QuatroV

Rede Brasileira de História Pública

Rede Liberdade

REPU – Rede Escola Pública e Universidade

SBEnBio – Associação Brasileira de Ensino de Biologia

SBEnQ – Sociedade Brasileira de Ensino de Química

Sinpeem – Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo

Sinpro Guarulhos – Sindicato dos Professores e Professoras de Guarulhos

Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos

SPW – Observatório de Sexualidade e Política

Terra de Direitos

UNCME – União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação

Undime – União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação

UPES – União Paranaense dos Estudantes Secundaristas

 

 

Meninas de todo Brasil lançam manifesto com prioridades para educação.

 

Endossado pela Nobel da Paz Malala, o Manifesto #MeninasDecidem pelo Direito à Educação traz as perspectivas de adolescentes de todo país por uma educação pública equitativa e de qualidade em ano de eleições. Documento será lançado pela Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil em evento na DPU de Recife em 16 de agosto. “As meninas são o futuro do Brasil. Espero que líderes brasileiros levem esse manifesto a sério”, diz Malala Yousafzai. 

 

O Manifesto #MeninasDecidem pelo Direito à Educação será lançado em evento presencial na Defensoria Pública da União no Recife na próxima terça-feira (16/08), a partir das 9h, com transmissão ao vivo. O documento é resultado do trabalho conjunto da Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala (Rede Malala) e do comitê que reúne 20 meninas de todo o Brasil, incluindo meninas negras, periféricas, indígenas, quilombolas, travestis, trans, trabalhadoras do campo e com deficiência, para delinear as prioridades das meninas para a educação. Entre as demandas específicas estão uma educação pública de qualidade, antirracista, antissexista e que combata as desigualdades sociais e a discriminação baseada em gênero.

 

Neste ano de eleições, a Rede Malala tem defendido que todas/os candidatas/os priorizem o direito à educação de meninas nos planos de governo. Além de ter liderado uma campanha para incentivar meninas de até 17 anos a tirarem o título de eleitora no prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral, a rede apoiada pelo Fundo Malala lançou em junho uma Carta Compromisso pelo Direito à Educação nas Eleições 2022. A Carta propõe um pacto com 40 pontos para que os próximos governos eleitos coloquem a educação como pauta urgente e prioritária. A Carta Compromisso é resultado de uma parceria com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e seu Comitê Diretivo. 

 

“As meninas no Brasil enfrentam múltiplas barreiras para ter acesso a esse direito humano básico que é a educação, como falta de qualidade do ensino, gravidez precoce e condições socioeconômicas”, diz a Nobel da Paz Malala Yousafzai. “Para estimular melhores resultados, líderes do Brasil devem ouvir as demandas das meninas. Por isso, peço que todas/os as/os candidatas/os endossem o Manifesto #MeninasDecidem e assinem a Carta de Compromisso, da Rede Malala, para, assim, garantir que a educação de meninas seja uma prioridade nos próximos mandatos.”

 

Em todo o mundo, mais de 130 milhões de meninas estão fora da escola. Estabelecido em 2013 por Malala e seu pai, Ziauddin Yousafzai, o Fundo Malala atua nos dez países do mundo com algumas das maiores taxas de evasão escolar de meninas, por meio da Rede de Ativistas pela Educação, investindo em ativistas locais da educação, defendendo a responsabilização de governos e amplificando o protagonismo das meninas. No Brasil, a Rede Malala é formada por 11 ativistas e suas organizações e implementa ações em âmbito nacional por financiamento adequado à educação, além de projetos locais em diversos estados que contribuem para garantir o direito à educação de meninas, com foco em meninas negras, indígenas e quilombolas. A Rede Malala teve um papel fundamental junto ao Congresso para tornar o FUNDEB permanente – um passo importante para garantir que os governos financiem educação gratuita e de qualidade para todes. 

 

Lançamento do Manifesto #MeninasDecidem

 

O Manifesto #MeninasDecidem pelo Direito à Educação será lançado na terça-feira (16/08) em evento presencial na Defensoria Pública da União (DPU) no Recife com a presença de representantes do Comitê de Meninas que elaborou o documento e das 11 Ativistas pela Educação que integram a Rede Malala no Brasil. A cerimônia irá contar com um painel de discussão liderado por meninas, além de apresentações culturais. O evento será transmitido pelo YouTube do Fundo Malala: youtube.com/malalafund

 

Campanha #MeninasDecidem

 

Para ampliar o engajamento nacional em torno do Manifesto #MeninasDecidem, a Rede Malala lança uma chamada para meninas de todo o Brasil compartilharem suas demandas para a educação, por meio de vídeo, áudio ou texto, pelas redes sociais. Basta marcar a @RedeMalala no Instagram ou Facebook. Os depoimentos serão compilados e divulgados pelos canais digitais globais do Fundo Malala.

 

Sobre a Rede Malala

Inspirado pelas raízes de Malala e Ziauddin Yousafzai como ativistas locais no Paquistão, o Fundo Malala estabeleceu em 2017 a Rede de Ativistas pela Educação (Education Champion Network) para investir, apoiar o desenvolvimento profissional e dar visibilidade ao trabalho de mais de 80 educadores de dez países (Afeganistão, Bangladesh, Brasil, Etiópia, Índia, Líbano, Nigéria, Paquistão, Tanzânia e Turquia) que trabalham a nível local, nacional e global em defesa de mais recursos e mudanças políticas necessárias para garantir o direito à educação das meninas. No Brasil, a Rede é formada por 11 ativistas e suas organizações e implementa projetos em diversas regiões do país para quebrar as barreiras que impedem meninas de acessar e permanecer na escola, com foco em meninas negras, indígenas e quilombolas. A Rede de Ativistas pela Educação do Fundo Malala no Brasil é formada pela seguintes ativistas e suas organizações:

Ana Paula Ferreira De Lima | Associação Nacional de Ação Indigenista (ANAÍ)
Andréia Martins de Oliveira Santo | Redes da Maré
Andressa Pellanda | Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Benilda Regina Paiva De Brito | Projeto Mandacaru Malala
Cassia Jane Souza | Centro das Mulheres do Cabo (CMC)
Cleo Manhas | Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC)
Denise Carreira | Ação Educativa
Givânia Silva | Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ)
Paula Ferreira da Silva| Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (CENDHEC)
Rogério José Barata | Centro de Cultura Luiz Freire (CCLF)
Suelaine Carneiro | Geledés Instituto da Mulher Negra

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Eventos Mandacaru Malala

  • Roda de Conversa - Projeto Mandacaru Malala
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  • Mandacaru promove formação: Rede Parceira Nordeste
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  • Projeto Mandacaru Malala promove  I Seminário com foco na educação de meninas do Nordeste
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